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por Ana Paula Moreno, parceira e facilitadora da Casa Movere

Em tempos de novas profissões e busca de felicidade o que é preciso para fazer uma transição de carreira leve e consciente?

Essa resposta é o que muitos buscam, e o que mais escuto desde que saí do mundo corporativo há quase 6 anos, é uma dor e um desejo cheio de ansiedade, que permeia grande parte da minha geração X, um sentimento de busca pelo novo e uma necessidade de se reinventar.

Somos uma geração que não precisa ter o mesmo emprego a vida inteira e descobriu, inclusive, que pode e deve ter mais de uma profissão, não por necessidade, mas por desejo mesmo.

É preciso coragem, não só para mudar, mas para lidar com o julgamento, os rótulos, os obstáculos e com os sabotadores que colocamos para nós mesmos nessa trajetória.

Encurtar caminhos para uma transição nem sempre é possível, mas algumas dicas podem ajudar a tornar a jornada mais leve.

Autoconhecimento: Quanto você sabe sobre você? Comece olhando para dentro, se pergunte sobre o que vibra em você todas as vezes que pensa nessa transição, qual o propósito te conecta a ela?

Não existe resposta certa, mas é importante saber o que nos move nessa mudança. Envolve o pensar, o sentir e depois partir para a ação.

Aproprie-se das habilidades que você já possui e que podem contribuir para o novo projeto, você não é uma página em branco, mesmo que seu plano B seja totalmente diferente do que faz hoje, honre sua história profissional e seus aprendizados até aqui.

Conhecimento: Quanto você sabe sobre o mercado? Procure entender sobre o mercado que quer atuar, converse com pessoas que trabalham nele, não tenha vergonha de chamar para um café com uma lista de perguntas em mãos para entender como as coisas funcionam e como o mercado está. Exercite uma postura aprendente.

Ação: Ferramentas de planejamento são importantes nessa fase, criar um plano te ajuda a sair do pensamento e ir para a ação de forma mais organizada.

O que você pode fazer ao mesmo tempo? Antes de abandonar sua carreira atual pense como pode se preparar para o plano B. Cursos, leituras, tudo é válido para pensar no primeiro passo.

O que está no seu controle? Quais escolhas você já pode fazer e do que você não consegue abrir mão?

Certamente você vai errar, acertar, investir tempo, dinheiro, vai entender que mudar dói, crescer e se adaptar ao novo também, mas o processo é rico e libertador.

Então respire, divirta-se no caminho e, como diria Maya Angelou, uma das minhas inspirações nesta jornada, “Encare a batalha”!